Autor(es): Paula FilizolaCorreio Braziliense - 05/04/2012
A intenção do governo é levar 75 mil estudantes para o exterior até 2015. Em sete meses de iniciativa, foram concedidas apenas 3,8 mil bolsas
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou ontem um balanço parcial do programa Ciência Sem Fronteiras, principal aposta da presidente Dilma Rousseff para a formação de pesquisadores e para o aprimoramento da formação de estudantes de ciências exatas. Apesar do entusiasmo do titular da pasta, a iniciativa não apresenta bons resultados. Das 75 mil bolsas de estudo que o governo federal se comprometeu a oferecer até 2015, somente 3.897 foram implementadas até o momento. De acordo com o MEC, porém, outras 10.979 vagas foram confirmadas até o fim deste ano. O ministério, inclusive, estendeu a meta global de distribuição de bolsas, inicialmente prevista para ser atingida em 2014.
A primeira seleção do Ciência Sem Fronteiras foi aberta em agosto do ano passado e ofereceu vagas em instituições de ensino superior nos Estados Unidos, no Reino Unido, na França, na Itália e na Alemanha. O segundo edital, disponível para os alunos interessados, inclui vagas na Austrália, na Bélgica, na Holanda, no Canadá, na Coreia do Sul, na Espanha e em Portugal. As inscrições estão abertas até 30 de abril, no site www.ciencia semfronteiras.gov.br/web/csf.
Segundo o MEC, novos acordos estão sendo firmados com universidades estrangeiras. Para as próximas rodadas do programa, a pasta pretende incluir instituições da Irlanda, da Índia, da Noruega, da Finlândia, da China e do Japão. Mercadante afirmou ainda que, durante a viagem da presidente Dilma aos Estados Unidos, neste domingo, ela vai se reunir com pesquisadores e coordenadores da Massachusetts Institute of Technology e de Harvard para reforçar os acordos firmados entre as universidades e o governo brasileiro. Mercadante acompanhará a presidente.
Recentemente, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um dos responsáveis pelo Ciência Sem Fronteiras, assumiu que alguns alunos e pesquisadores brasileiros no exterior estavam sem receber o dinheiro referente à bolsa. O órgão não sabe precisar o número de prejudicados, mas garantiu que o depósito será feito no próximo dia 15. Segundo o CNPq, houve um erro no sistema de registro dos beneficiados. O ministro, porém, minimizou as falhas no programa. "As dificuldades operacionais são muito pequenas", avaliou Mercadante.
A intenção do governo é levar 75 mil estudantes para o exterior até 2015. Em sete meses de iniciativa, foram concedidas apenas 3,8 mil bolsas
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou ontem um balanço parcial do programa Ciência Sem Fronteiras, principal aposta da presidente Dilma Rousseff para a formação de pesquisadores e para o aprimoramento da formação de estudantes de ciências exatas. Apesar do entusiasmo do titular da pasta, a iniciativa não apresenta bons resultados. Das 75 mil bolsas de estudo que o governo federal se comprometeu a oferecer até 2015, somente 3.897 foram implementadas até o momento. De acordo com o MEC, porém, outras 10.979 vagas foram confirmadas até o fim deste ano. O ministério, inclusive, estendeu a meta global de distribuição de bolsas, inicialmente prevista para ser atingida em 2014.
A primeira seleção do Ciência Sem Fronteiras foi aberta em agosto do ano passado e ofereceu vagas em instituições de ensino superior nos Estados Unidos, no Reino Unido, na França, na Itália e na Alemanha. O segundo edital, disponível para os alunos interessados, inclui vagas na Austrália, na Bélgica, na Holanda, no Canadá, na Coreia do Sul, na Espanha e em Portugal. As inscrições estão abertas até 30 de abril, no site www.ciencia semfronteiras.gov.br/web/csf.
Segundo o MEC, novos acordos estão sendo firmados com universidades estrangeiras. Para as próximas rodadas do programa, a pasta pretende incluir instituições da Irlanda, da Índia, da Noruega, da Finlândia, da China e do Japão. Mercadante afirmou ainda que, durante a viagem da presidente Dilma aos Estados Unidos, neste domingo, ela vai se reunir com pesquisadores e coordenadores da Massachusetts Institute of Technology e de Harvard para reforçar os acordos firmados entre as universidades e o governo brasileiro. Mercadante acompanhará a presidente.
Recentemente, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um dos responsáveis pelo Ciência Sem Fronteiras, assumiu que alguns alunos e pesquisadores brasileiros no exterior estavam sem receber o dinheiro referente à bolsa. O órgão não sabe precisar o número de prejudicados, mas garantiu que o depósito será feito no próximo dia 15. Segundo o CNPq, houve um erro no sistema de registro dos beneficiados. O ministro, porém, minimizou as falhas no programa. "As dificuldades operacionais são muito pequenas", avaliou Mercadante.
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