quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Equiparação salarial é atitude de respeito ao professor


Diário dos Campos

AdemarTraiano


O governador Beto Richa deu início, na última quarta-feira (21) ao processo que vai equiparar o salário dos professores da rede estadual de ensino aos vencimentos básicos dos demais servidores do Estado que possuem nível superior. Quando completada a equiparação, os professores do Paraná terão incorporado aumentos reais de 26% em seus salários.
Na solenidade da quarta-feira Beto assinou a lei que concedeu um reajuste salarial de 5,91% para professores ativos e aposentados da rede estadual de ensino. Esse reajuste, que representa a primeira parcela da equiparação salarial, beneficiou 84.165 professores. Ele se soma a outro, de 6,88%, concedido este ano a todo o funcionalismo, e resultará num aumento de 12,79% para a categoria em 2012.
Além de sancionar o reajuste salarial, o governador autorizou o pagamento, em setembro, de promoções e progressões para 21.852 professores e funcionários das escolas do Estado. "Mais que o rigoroso cumprimento de compromissos de campanha as medidas que vem sendo adotadas pelo governo do Estado representam uma manifestação de respeito à figura do professor e resgate de uma dívida histórica com uma categoria que costumava ter seus salários achatados", destacou o governador Beto Richa.
O governador recordou que os recursos para atender aos compromissos assumidos com os professores só foram obtidos a partir de medidas rigorosas de austeridade e contenção de gastos. "Quando iniciamos o mandato a situação financeira do Estado estava ruim e há um esforço muito grande por parte de toda a equipe de governo para organizar o caixa. Conseguimos uma economia de 18% nos gastos de custeio e iniciamos a recuperação das contas para garantir investimentos e melhores salários para os servidores", disse Beto.
A valorização do profissional de ensino e da educação são prioridades absolutas deste governo. Uma das formas de demonstrar essas prioridades é com o pagamento de salários dignos aos professores do Estado. O governador vem deixando claro que todos os sacrifícios para se atingir esta meta serão feitos. Os esforços do governo do Estado para resgatar a dívida que tem com os professores são reconhecidos publicamente pelos representantes da categoria.
"O governo está corrigindo uma injustiça feita com os profissionais do magistério e fazendo o seu papel em debater em conjunto com a classe sindical avanços que todos buscamos, que é a valorização do professor", disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, Marlei Fernandes, durante a solenidade da assinatura do aumento aos professores.
O respeito aos professores e a convicção que uma sociedade só progride quando valoriza a educação são diretrizes de vida que Beto Richa recebeu em casa. De sua mãe, dona Arlete, que é professora e de seu pai, o ex-governador José Richa, que se notabilizou por valorizar o funcionalismo público e os professores do Paraná. Os professores do Estado podem estar certos que voltaram a ter no palácio do governo um aliado que vai fazer todos os esforços para valorizá-los e atender suas reivindicações.
O autor é deputado estadual pelo PSDB e líder do governo na Assembleia Legislativa 



sábado, 24 de setembro de 2011

SOBRE A PARTICIPAÇÃO PÚBLICA NA GESTÃO AMBIENTAL E EDUCACIONAL


No plano teórico, o Brasil vive num regime democrático onde a participação social deve estar presente nos diferentes segmentos que constituem a estrutura da sociedade. A premissa democrática está presente na Constituição Federal e é fortalecida por diversas publicações, tais como decretos e resoluções de nível federal, os quais contemplam áreas como meio ambiente e educação, por exemplo.

Do plano teórico, para o prático pode-se notar uma grande discrepância. Na área ambiental, por exemplo, quando da realização de audiências públicas para levar à sociedade em geral os aspectos positivos e negativos de empreendimentos, poucas pessoas participam efetivamente das reuniões públicas. Ainda na área ambiental, a gestão compartilhada de unidades de conservação, que é regulamentada por um decreto federal, é outro exemplo categórico da ínfima participação popular.






Na área ambiental, a principal conseqüência desta falta de participação popular é o fato de, os elementos econômicos se sobreporem aos elementos que envolvem a qualidade e a sustentabilidade ambiental, os quais são de interesse coletivo. Nesse sentido, a legislação é clara em relação à necessidade da participação pública nas tomadas de decisão.

Já na área educacional, pode-se notar a pouca (e em muitos casos nenhuma) participação dos pais de alunos, seja em reuniões de cunho pedagógico, seja nas reuniões que visam tratar da aplicação de verbas públicas nas instituições de ensino.

No âmbito educacional a pouca participação da comunidade pode (e gera) a aplicação errônea de recursos financeiros públicos em áreas que não são realmente prioridade para a coletividade estudantil. Isto quando não ocorrem desvios de verba pública!

A participação social é de suma importância para que o dinheiro público seja efetivamente aplicado NA e para a ESCOLA. De pouco adianta a reclamação por parte da comunidade escolar quando faltam materiais esportivos ou a infra-estrutura dos ambientes escolares é precária e sucateada. Também no âmbito educacional o arcabouço legal é extremamente claro no que tange ao acompanhamento e participação social das aplicações das verbas destinadas às instituições de ensino públicas.

Cabe aos responsáveis por seus filhos participar efetivamente da vida escolar em que seus filhos estão inseridos. Do contrário, a “praga” da má gestão pública e até mesmo da corrupção predominará no ambiente que deveria ser o mais importante e estratégico da atual estrutura social brasileira: A ESCOLA PÚBLICA!!!

ISONEL SANDINO MENEGUZZO (DOCENTE, REDE ESTADUAL DE ENSINO DO PARANÁ)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ojos de Cielo





Si yo miro el fondo de tus ojos negros
se me borra el mundo con todo su infierno.
Se me borra el mundo y descubro el cielo
cuando me zambullo en tus ojos tiernos.
Ojos de cielo, ojos de cielo,
no me abandones en pleno vuelo.
Ojos de cielo, ojos de cielo,
toda mi vida por este sueño.
Ojos de cielo, ojos de cielo...
ojos de cielo, ojos de cielo...
Si yo me olvidara de lo verdadero,
si yo me alejara de lo más sincero,
tus ojos de cielo me lo recordaran,
si yo me alejara de lo verdadero.
Si el sol que me alumbra se apagara un día
y una noche oscura ganara mi vida,
tus ojos de cielo me iluminarían,
tus ojos sinceros, mi camino y guía.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

OS EVENTOS ESPORTIVOS NO BRASIL E O CONTEXTO DOS CAMPOS GERAIS



Em 2013, 2014 e 2016, ocorrem no Brasil, respectivamente, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e a Olimpíada. Sem sombra de dúvidas serão eventos de grande magnitude que poderão trazer divisas importantes para o estado brasileiro, unidades da federação e centenas de municípios.
Para a realização destes eventos são necessários investimentos em diversos setores, tais como infra-estrutura para aeroportos e estradas, incrementos nas redes hoteleiras e qualificação profissional de pessoal que estará envolvido direta e indiretamente na prestação de serviços.
Nesse sentido, pouco tem sido feito na região dos Campos Gerais do Paraná. Grosso modo, a região se estende no sentido norte-sul de Sengés a Rio Negro, abrangendo municípios como Tibagi, Castro, Ponta Grossa, Palmeira, Lapa e Telêmaco Borba. Todos estes municípios possuem potencial turístico, sejam eles representados por seu rico patrimônio natural, seja pelos legados étnico-culturais deixados pelos diversos fluxos migratórios ocorridos no passado.
Nesse contexto, praticamente nada tem sido feito, no que tange a preparação da região para receber turistas de diferentes partes do mundo. Majoritariamente, nossas estradas que dão acesso a áreas com paisagens ímpares continuam abandonadas, esburacadas e com poucas placas de divulgação e orientação para visitantes. As políticas públicas que estão ainda sendo cogitadas se remetem apenas aos ambientes urbanos, deixando de lado, inclusive, o turismo nas áreas rurais, segmento este que vem se destacando na região nos últimos anos.


Vale mencionar também a principal infra-estrutura que poderia abrigar alguma atividade relacionada especificamente a Copa do Mundo: o estádio Germano Krügger.  Este, há tempos vem sendo objeto de discussão principalmente por parte da apaixonada torcida operariana para que reformas e ampliações sejam feitas, afinal espaço físico existe de sobra e verba dos setores privado e público certamente poderiam ser aplicados neste patrimônio ponta-grossense.
Espera-se que os Campos Gerais possam usufruir bem destes eventos, afinal, pessoas visitarão nossa região, deixarão aqui divisas e, se as visitas forem satisfatórias outras pessoas voltarão para conhecer as belezas naturais e também o patrimônio cultural desta importante região paranaense.

Isonel Sandino Meneguzzo (Professor de Geografia da Rede Estadual de Ensino do Paraná)